quinta-feira, 25 de julho de 2013

Um conto de verão


Olá! :) Hoje é um dia muito especial, é o dia do Escritor!! Não podia deixar de postar meus parabéns a todos vocês, por que todos nós somos escritores, alguns escrevem poemas e textos, outros escrevem bilhetes, cartas, mas nunca deixando de escrever sua própria história! Meus sinceros parabéns a quem sempre está escrevendo, não importa onde esteja e a quem escreve colocando para fora seus sentimentos e suas angústias, deixando o mundo mais belo através das palavras. 

Um conto de verão 

A praça estava cheia naquele verão, o sol nunca esteve tão quente. No banco da praça estava Alice, escrevendo poesias, sonhando com um amor verdadeiro, que aquecesse seu coração.
Tudo aquilo era tão chato, não tinha sentido, não tinha futuro, ela não gostava das pessoas, não por que era superior, mas por que era exatamente igual, com os mesmos erros, com as mesmas ignorâncias, condenadas por sua consciência.
Então ela se escondia nas páginas dos livros, nas poesias feitas todos os dias, quem sabe assim se sentiria melhor, quem sabe assim seus pensamentos parassem de lhe atormentar.
 Alice era estudiosa, gostava de estudar, gostava de seus colegas, mas preferia ficar sozinha, para não ouvir suas bobagens, suas reclamações a todo instante.
O verão estava no seu auge, era 30 de janeiro de 2012, um ano novo, um verão cada vez mais quente, Alice adorava o verão saía para tomar um sol, para passear pelas ruas de São Paulo, comprar lembranças para a família, aproveitando as férias.
As férias não durariam o ano inteiro. Era 1º de março, as aulas iam começar, lá estava Alice rodeada por suas amigas, louca para escrever uma poesia. A escola tinha mudado, ganhado um toque mais juvenil, a escola estava mais atraente para seus estudantes.
O sinal tocou estava na hora de entrar nas salas de aula e enfrentar um dia letivo, Alice como sempre sentou na primeira classe da fila, pois assim era seu costume desde a 7ª série, não seria diferente no 2º ano. Cadernos a mão e uma lapiseira, enquanto colocava o grafite ouviu risadinhas de suas colegas de turma. Alice sempre foi curiosa, ergueu os olhos e encontrou um lindo par de olhos azuis, suas bochechas coraram imediatamente, como sempre acontecia quando se sentia envergonhada, o garoto sorriu e sentou ao seu lado.
Seu nome era Bernardo, era incrivelmente bonito, seus cabelos eram pretos, sua pele era branca, além dos olhos azuis. Mas ele parecia não perceber o quanto era bonito. Era diferente de todos os garotos que Alice tinha  conhecido, não saía dando cantadas em todas as garotas da escola. Alice achava esquisito o fato de sentar-se todos os dias ao seu lado e conversar de uma maneira tão simpática e alegre, como se ela fosse uma beldade, uma pessoa maravilhosa que merecia sua atenção.
O tempo passou e Bernardo tornou-se seu melhor amigo, ele adorava suas poesias e não perdia a chance de elogiá-la lhe deixando completamente sem jeito. Ela tinha certeza que ele não a via como uma amiga e sim como a garota que ele tanto procurou. Alice sempre sonhou com um garoto como Bernardo, mas tinha tanto medo de mostrar a ele que também estava completamente apaixonada, apaixonada por seu melhor amigo, pelo menino mais bonito da sala, mas que só tinha olhos para ela.
O verão acabou e veio o outono, novas poesias há serem escritas, Bernardo e Alice eram o casal mais fofo e apaixonado da escola, tinham um lugar específico para compor poesias, riam dos versos sem graça e se sentiam poetas amadores de poesias românticas.
Bernardo ensinou Alice a gostar de si mesma e automaticamente gostar das pessoas a sua volta. Seu namorado sempre trazia flores acompanhadas de versos incríveis, contando o conto mais mágico escrito em um verão.





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